segunda-feira, 30 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Outono...


Tempo de saudade e nostalgia
Do Verão que a Terra deixou...
Mestre de feitiço e magia
Que em mil cores a transformou.

Em tempo de despedidas,
O Sol, ao partir, desolado,
Brinca no céu às escondidas,
E pinta as folhas de doirado.

"Quentes e boas! Quentes e boas!"
Ecoa no ar o doce pregão.
"Quentes e boas, quentes e boas!"~
Aquecem as mãos e o coração.

E o fogo a crepitar na lareira,
Tem a magia e o raro condão
De juntar em redor da fogueira,
A família, em Paz, Amor e União.

Poema Colectivo - 5º H

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Árvores de Outono


Árvores de Outono

O Sol deixou, nas folhas doiradas,
Reflexos de brilho e salpicos de cor,
Quando, nos dias quentes, ensolarados,
Em jogos loucos de namorados,
As beijava e queimava com seu ardor.

Nas folhas vermelhas e alaranjadas,
Deixou memórias do seu poente:
Labaredas, sem fim, no céu desenhadas,
Em tons de fogo ardente pintadas,
Por um pincel de oiro incandescente.

Sofrem a saudade que sabem calar…
Árvores tristes, viúvas do Sol,
Despem o manto que cai devagar,
Que a brisa suave parece embalar,
E que a terra cobre como um lençol.

Profª Mª João Marques

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Concelho da Trofa

A Felicidade de sermos Concelho

No dia 19 de Novembro de 1998, a minha cidade “Trofa” passou a ser concelho.
Há 11 anos atrás, Trofa já estava cansada de ser dependente do concelho de Santo Tirso e, por isso, 10 mil Trofenses "revoltaram-se" e, com tanta força de vontade e energia que, na manhã desse dia, bem cedo, mais de 150 autocarros partiram, rumo a Lisboa, dizendo “Vamos todos buscar o concelho da Trofa”.
Chegados a Lisboa, os trofenses estiveram no largo em frente à Assembleia da República, onde, entretanto se discutia o futuro do nosso concelho. Demorou muito tempo, mas os trofenses não desanimaram até a Trofa ser feliz.
E assim foi. Milhares de pessoas fizeram uma enorme festa colectiva.
Adorei ver o filme. Enchi-me de entusiasmo e alegria.
E aqui estou eu, a dar o meu pequeno contibuto, aliando-me a todas as pessoas que têm orgulho no Seu Concelho!


João Miguel - 5ºF

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Rir é um bom remédio :-)

ANEDOTAS

Estava um senhor a conduzir, quando um polícia o manda parar.
- Desculpe, mas o senhor estava a conduzir fora de mão. Vamos ter que lhe tirar a carta de condução.
-Ah! Senhor guarda! Ainda bem! Há já três anos que a quero tirar e não consigo!



Numa rua, um homem encontra um relógio. Quando vai apanhá-lo, ouve uma voz que diz:
- Ouça lá! Esse relógio é meu!
- Mas como? Você vinha atrás de mim…
- É que esse relógio anda sempre adiantado.

Recolhidas por Tânia - 5ºF

sábado, 14 de novembro de 2009

A Pontuação... Desafio :-)


Ao longo desta semana, fizemos vários exercícios de pontuação. Alguns deles foram verdadeiros desafios!
Pois bem... Aqui vai um que quase ninguém consegue resolver. Queres tentar?

Na frase seguinte deverá ser colocado UM PONTO FINAL e DUAS VÍRGULAS para que a frase tenha sentido.

MARIA TOMA BANHO PORQUE SUA MÃE DISSE ELA DÊ-ME A TOALHA.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Lenda de S. Martinho

As Lendas são narrativas sobre acontecimentos relacionados com uma região ou personagem histórica. Numa lenda, misturam-se factos reais e fantásticos.

Hoje, dia de S. Martinho, recordemos a lenda que lhe está associada.




Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

As Senhoras da Mantinha de Seda

O Conto Popular é um relato narrativo breve de factos fantásticos entre personagens do quotidiano, com peripécias simples, exprimindo sentimentos.
Transmite-se oralmente, de geração em geração e é geralmente anónimo.
"As Senhoras da Mantinha de Seda" foi o conto que estudámos na última aula.
Aqui está ele, lido por alunos do 5ºF.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Gaivotas...


Na aula de hoje, analisámos um pequeno texto que nos descrevia, de uma forma muito bela, as gaivotas.
Lembrei-me, então, de um e.mail que me foi enviado pela profª Margarida Rita, há cerca de um ano, em que ela me contava algumas "peripécias" destas aves que nos trazem memórias de maresia. Oram leiam...

Gaivotas

(...) Tive a oportunidade de apreciar um espectáculo natural (e natural significa sem a intervenção da mão do homem) maravilhoso, que me deixou de boca aberta, tal era a perfeição com que todos os movimentos eram executados. Na tarde do primeiro dia de Janeiro estive algum tempo em frente ao mar. Estava revolto mas lindo como sempre. Sobre o extenso areal, gaivotas, muitas gaivotas "brincavam" e o termo apropriado é mesmo este, brincavam no ar em pleno voo.
Reparei então que as gaivotas desciam rapidamente à areia, prendiam no bico pequenas conchas, levantavam voo e a uma altura, sensivelmente de 6 ou 7 metros, largavam a concha presa no bico. Esta, pela força da gravidade, descia na vertical. A gaivota impulsionando o corpo, descia a pique e tentava apanhar a concha largada segundos antes, em pleno voo.Quando não conseguia, descia novamente, apanhava a concha, elevava-se no ar e voltava a largá-la, para voltar a apanhá-la ainda no ar.
Foi um espectáculo! Estive a admirar estes jogos de gaivotas, perto de uma hora e deu-me que pensar.
Quem ensinou estes seres a brincar?
Por que o faziam?
Como o Homem arranja sempre explicação para tudo, imaginámos que seria para treino, ou até para ensinar as crias a recuperarem os peixes que depois de apanhados lhes possam cair do bico, em voo.

Profª Margarida Rita
(excerto de e.mail enviado em Janeiro deste ano)