Esta tarde fiz um poema para vocês. A foto que o ilustra foi tirada em minha casa.
Nasceu no coração da floreira,
Entre as azálias e os amores.
Cresceu esguia e altaneira,
Fazendo inveja às outras flores.
Uma flor de todas diferente:
Lembrava, na forma, uma estrela!
Tinha na cor o fogo poente…
Nunca se vira outra tão bela!
Deram-lhe o nome de estrelícia
E com deferência a tratavam.
Era o encanto e a delícia
De todos os que a contemplavam.
Veio o frio, a chuva e a neve…
Ficou débil, fragilizada…
Para a poupar a um fim breve,
Foi colhida por mão delicada…
Colocada numa bela jarra,
Transformou-se em ave de mito!
E libertando-se da amarra,
Voou, livre, para o Infinito!
Profª Maria João Marques
Se a casa for tão bonita como a estrelícia e tão requintada como o poema, quem me dera um dia poder conhecê-la...:-)
ResponderEliminarProf. Matilde
Se não se importa a Profª Maria João, gostaria de contar a história da sua antepassada (da estrelícia, claro). Também conhecida por ave do paraíso,o seu nome foi escolhido em honra de uma tal duquesa de Mecklenburg Strelitz. Mas depois de ler este poema, penso que a destinatária deverá passar a ser outra. Porque gosto de poesia e parva não sou.
ResponderEliminarProfª Deolinda
Muito Lindo
ResponderEliminarEstou plenamente de acordo com a colega Deolinda. Lindo poema, a condizer com a sua autora.
ResponderEliminarPela foto e pelos comentários dos seus meninos vi que teve um acidente, mas espero que esteja a recuperar bem. Se consegue escrever assim só com um braço, como será quando tiver os dois...:-)
Prof. Eleutério
Poema belo, este que acabo de ler
ResponderEliminarPalavras que florescem, de mil cores
Me encantam os olhos, estas flores
Nas letras, que delas vejo florescer