quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

FELIZ ANO NOVO

Que o Ano Novo

venha cheio

como um ovo,

de alegria

e recheio

de simpatia,

de meninos com pão

e avós sem solidão.

Sem balas nem canhões,

sem doenças mas com balões

para erguer até às estrelas

o sonho adiado

que jaz nos corações

das crianças ao meu lado.

E ao parti-lo

com cuidado

que lá de dentro

saia a esperança

com a forma

de um sorriso de criança.


Prof. António

sábado, 25 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal, "meus meninos"! :-)


NATAL E NÃO DEZEMBRO

Entremos, apressados, friorentos,
Numa gruta, no bojo de um navio,
Num presépio, num prédio, num presídio,
No prédio que amanhã for demolido…

Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
Porque esta noite chama-se Dezembro,
Porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
Duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rasto de uma casa,
A cave, a gruta, o sulco de uma nave…

Entremos, despojados, mas entremos.
Das mãos dadas talvez o fogo nasça,
Talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Postal de Natal I

Clica nos "links" e descobre lindas animações de Natal.

Quando o postal abrir, clica no passarinho

Postal de Natal II

Quando o postal abrir, clica no trenó

Postal de Natal III

Quando o postal abrir, clica na lua

O Natal das Bruxas

O Natal das Bruxas

Photobucket


No castelo tenebroso, estava um ambiente de cortar à faca! As três bruxas não faziam outra coisa senão resmungar, lamentar-se e dar largas à fúria, com pontapés nos gatos e vassouradas nos morcegos.
-Não há dúvida! -berrava a mais velha. -Vivemos aqui há séculos e nunca o Pai Natal se lembrou de nós!
-Nunca, por nunca ser, tivemos um presente no sapatinho!
-No sapatinho? Tu queres dizer é no sapatão. Ora olha bem para o tamanho do teu pé. Calças para aí o quarenta e quatro -respondeu-lhe a irmã mais nova, cheia de maldade, ou não se chamasse ela Rosa Maldosa.
Ao ouvir aquilo, Rita Maldita saltou de trás do caldeirão onde borbulhavam poções maléficas e deu-lhe um estalo.
-Toma que é para aprenderes. Já sabes que não tolero que falem do tamanho dos meus pés!
A outra não se ficou e puxou-lhe os cabelos com toda a força. Seguiu-se uma das cenas habituais. Faísca daqui, faísca de acolá, bombardearam-se com doses maciças de choques eléctricos e insultos da pior espécie.
- És horrorosa, Rosa Maldosa!
-E tu nem chegas a ser parva... és parvalhita, Rita Maldita!
A irmã do meio assistia, abanando a cabeça com visível enfado. Como é que haviam de ter presentes, se se portavam daquela maneira? Brigas constantes afugentavam qualquer Pai Natal bem intencionado. Gostaria de lhes fazer ver que assim não ganhavam nada. Mas sabendo que qualquer argumento seria inútil, agiu à sua maneira: puxou a corrente que segurava o caldeirão e, com um gesto seco e firme, prof!, despejou-lhes o líquido verde em cima.
-Ai!! -berravam ambas, enquanto sacudiam a roupa encharcada em óleo e enxofre repletos de rabos de lagarto e pernas de rã. -Destruíste a nossa poção mágica.
-Claro que destruí! Vocês já sabem como eu sou!
-Sabemos, sim, Conceição Maldição! Nenhum outro nome te assentaria melhor.
Se não fossem bruxas, a zanga acabava de outra forma. Mas eram. E não há nada mais estimulante para uma bruxa do que um banho malcheiroso e a escaldar. As duas irmãs ainda não se tinham desembaraçado da mistela pegajosa, já engendravam planos formidáveis, que a outra aceitou com grande entusiasmo.
-Vamos ao Pólo Norte dizer umas verdades ao Pai Natal!
-Boa ideia!
-Eu cá não saio do armazém sem escolher um presentão. E quero-o embrulhado em papel bonito.
-E laço de cor viva!
-Pois. E cartãozinho com o nome escrito...
-Sim, sim!
-Hi! Hi! Hi!
Num ápice, foram ao baú onde guardavam as casacas de toupeira para ocasiões muito especiais e agasalharam-se. Não era preciso deitarem-se a adivinhar. Sabiam que o vento daquelas bandas era gélido! Depois assobiaram para chamar as vassouras, montaram e lá foram pela janela fora! Nenhuma confessou, mas iam radiantes!
A viagem foi mais rápida do que esperavam, porque o tal vento gélido soprava de feição. E não lhes custou nada darem com o sítio, pois o armazém dos presentes erguia-se na ala de um bosque magnífico, em que todas as árvores eram árvores de Natal. E cada uma mais bonita do que a outra! Bolas, laços, fios, chocolates, tudo pendurado com gosto e requinte. Havia também luzinhas de cores diferentes, umas fixas, outras a piscar, como nos aeroportos. Aterraram portanto sem dificuldade e foram entrando sem pedir licença.
O Pai Natal, coitado, quando as viu pela frente teve um baque. Que lhe quereriam aquelas três loucas? O mais certo era virem empatá-lo e o pior é que já só tinha uma semana para organizar os lotes das prendas. Tentou encontrar uma boa desculpa para as mandar embora, mas elas não lhe deram tempo e desataram numa gritaria infernal.
-Conte! Conte! Conte!
-Viemos protestar!
-Exigimos justiça!
-Nós também temos direito. Queremos prendas!
-Prendas como as outras pessoas!
-Não temos culpa de sermos bruxas.
-Nascemos assim, temos que fazer maldades.
-Foi por isso mesmo que nos deram estes nomes começados por mal: Maldosa, Maldita, Maldição!
O pobre velhote deitou as mãos à cabeça. Que havia de fazer para se ver livre delas?
-Vocês sabem muito bem que não posso dar presentes a quem faz patifarias -arriscou com voz débil.
A resposta veio em frases que se atropelavam num frenesim:
-Patifarias? Patifarias, não!
-Asneiras! Pequenos disparates como toda a gente.
-Claro! Somos bruxas, fazemos bruxarias.
-Tudo coisas sem importância: poções para tornar amargo qualquer doce, pozinhos para as crianças poderem arreliar as pessoas mais velhas ou xaropes para as pessoas mais velhas obrigarem os mais novos a irem para a cama.
-Só usamos produtos de primeira qualidade! Unhas de dragão, patas de morcego, asas de mosca...
-Ou de vespa!
-É verdade, já me esquecia -disse Rosa Maldosa como quem cai em si. – Onde é que vocês puseram o meu frasco de asas de vespa?
-Não sei. Eu não mexo nas tuas coisas.
-Nem eu.
-Mexem sim, mentirosas! Não posso ter nada que vocês não gastem. E nem sequer pedem autorização!
Receando que discutissem toda a noite, o Pai Natal ordenou:
-Calem-se! Se não se calarem imediatamente garanto-vos que nunca na vida hão-de receber um presente.
A ameaça funcionou. Muito juntas foram-se chegando para ele. Pela conversa, pareceu-lhes que encarava a hipótese de as presentear.
-Vão-se embora - pediu o Pai Natal, agora mais calmo. - Deixem-me trabalhar sossegado.
Não prometera nada, mas havia qualquer coisa no tom de voz que lhes deu espe-rança. Esperança de ver um daqueles lindos embrulhos cair pela chaminé.
Abandonaram então os modos agressivos, despediram-se e retomaram viagem.
De regresso ao castelo tenebroso, lembraram-se que as vassouras podiam ser usadas para outros fins que não o voo e, pela primeira vez em séculos, limparam teias de aranha, caganitas de rato e camadas de pó acumulado nos cantos, pondo grande esmero nas pedras da chaminé que ficaram rebrilhando sem uma ponta de fuligem. Depois, que longa espera! Nunca mais chegava a noite de Natal. Nunca mais chegava a hora de saber se desta vez, sim, seriam contempladas. Mas valeu a pena! Era meia-noite em ponto quando ouviram uma restolhada sobre as telhas. Pé ante pé, foram espreitar e, oh! maravilha!, as renas lá iam deslizando pelo céu ao som dos guizos que tilintavam.
Do Pai Natal só se via a silhueta gorda e o bafo de vapor provocado pelas risadas alegres de quem está satisfeito com a sua missão. Na chaminé desciam lentamente três embrulhos, tão lindos como nunca tinham visto outros!
Ansiosas, precipitaram-se para saber qual era o seu. E o coração derreteu-se-lhes quando deram com os olhos nos cartõezinhos:
-Oh! Já viste o que o Pai Natal escreveu?
-Que querido!
-Adoro o Pai Natal!
-É o velho mais simpático do Universo!
A alegria tinha razão de ser. O Pai Natal, em vez de usar os nomes delas, escolhera outros mais a seu gosto: Rita Bonita, Rosa Cheirosa, Conceição Bom Coração.
Nunca ninguém lhes tinha chamado assim e sentiram-se tão felizes que, por um momento, desejaram proceder como o Pai Natal, apeteceu-lhes alterar as coisas, substituir malefícios por benefícios, enfim, apeteceu-lhes deixar de ser bruxas.
Mas quem é que pode fugir ao seu destino?
Ainda não tinha batido a uma hora, já andavam à bulha com inveja do presente das irmãs.

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal cá Dentro - A Mesa de Natal do 6º F

Na passada 6ª feira, professores e alunos da nossa escola dinamizaram uma Actividade de sucesso: "Natal cá Dentro". Cada turma, com a colaboração de dois dos seus professores decorou a sua Mesa de Natal. Coube à Profª Maria João Marques e à Profª Venceslina, o "orientação" do 6º F. Após a decoração, chegou o melhor momento... o da partilha e degustação das doces iguarias.
Aqui ficam algumas imagens:

Houve ainda tempo para declamarmos algumas poesias e fazermos a dramatização deste belo poema:

NATAL DE QUEM?

Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
- Não esqueças o colorau,
- O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter,
Que prendas terei?
- Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papéis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!

João Coelho dos Santos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Natal do Pai Natal


O Natal do Pai Natal

Lá vem o Pai Natal
Para os presentes distribuir!
Já com todos a dormir,
Um soninho especial…

Deixa uma prendinha,
Para todos fazer felizes!
Gostava de ser desta “lenda”,
Um dos seus aprendizes!

Antes de se ir embora,
Come as suas bolachinhas.
E eu acordo, feliz, agora,
P’ra ver as minhas prendinhas!

Paulo – Nº 19 – 6º H

O Mágico Pai Natal


O MÁGICO PAI NATAL

Era véspera de Natal,
Nem um ratinho se ouvia…
Apenas um velho mocho
Numa doce melodia.

Tinha um brilho no olhar,
Contente com o que fez.
Olhou, então, p’ra família,
Que, ao todo, eram três.

No meio do bosque,
Numa casa ao luar,
Estava uma triste família,
Sem o Natal celebrar.

Estalou, então, seus dedos,
À pobre daquela gente.
Foi, então, que uma Ceia
Apareceu de repente.

Quem foi que apareceu lá,
P’ra emendar o que estava mal?
Quem era ele, quem era?
È óbvio! O Pai Natal!

Arregaçou as mangas
E sorriu com simpatia.
Bateu então umas palmas
E tudo mudou por magia.

A seguir foi a mão
Que apertou seu nariz.
E subiu pela chaminé,
Novamente feliz!

E resolveu exclamar,
Para que ouvíssemos bem:
A todos um Feliz Natal!
E a sua véspera também!

Samuel – nº24 – 6º H

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um Natal Especial!

Um Natal Especial

Se bens materiais
Não puderes dar,
Dá Amor e Carinho
E um doce Olhar…
Neste Natal,
A tua Ceia vais rechear,
Para com os outros
Partilhar!
Neste Natal,
A Solidariedade vai reinar!
E todos nós vamos
Colaborar!


Neste Natal vais dar
Tantos Abraços,
Que não vão chegar
Os braços!
Todos em Harmonia,
Com muita Alegria!
Faremos deste Natal,
Um Dia Especial!

Luís Costa – nº 14 – 6º H

O Sonho do Pai Natal


O Sonho do Pai Natal

O Natal está a chegar
E, com ele, o Pai Natal,
Com presentes para dar
E Amor para partilhar.


Natal é tempo de Amor
De Paz e de Alegria!
Mas é preciso ter cuidado
Para não perder a magia


O sonho do Pai Natal
Era que a alegria reinasse
E que as crianças tivessem
Amor que não acabasse.


Este sonho concretizou-se
Por isso, ele vai-se embora.
Mas para o ano ele volta
Com presentes, como agora.

Patrícia - Nº18 – 6º F

sábado, 27 de novembro de 2010

Poema "Bela Infanta"

(Leitura feita por: Fábio, Tânia e João Miguel)

Poema "Bela Infanta"

(Leitura feita por: Daniel, Patrícia e Pedro - 6º F)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dia 17 de Novembro - Dia do Não Fumador

O Cigarro é uma arma que vai matando lentamente...

"Fumar, há muito deixou de ser um acto de "charme" e é, hoje, o comportamento que mais mortes produziu na história da Humanidade. Num século, o cigarro matou mais do que as epidemias dos últimos 2 mil anos".

Ronaldo Laranjeira, PhD em Psiquiatria pela Universidade de Londres, psiquiatra da Escola Paulista de Medicina


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

S. Martinho e a Solidariedade

Um Proposta de Escrita

A solidariedade foi o tema aglutinador escolhido pela escola para ser trabalhado neste 1º período. Associando este tema à época que se avizinha - S. Martinho - vemos que este está bem presente na atitude do próprio S. Martinho que, segundo conta a lenda, num dia de muito frio, cortou a sua capa ao meio para a dividir com o mendigo.
Pois bem... A Biblioteca da nossa escola lançou um desafio:
"E tu? O que tens que podes partilhar com os outros?
É este o tema que vos propomos. Fala com o teu professor de L.P. e escreve um texto que responda a esta pergunta."
Os nossos meninos escreveram... Aqui ficam alguns dos seus textos:
S. Martinho e a Solidariedade

Se eu pudesse, faria Magia,
E a toda a gente daria Alegria!
Faria desabrochar uma Flor,
E a toda a gente daria Amor!

Com a minha Generosidade,
Daria muita Amizade!
Bruna – 6º H

S. Martinho e a Solidariedade

Se eu oferecer,
Também vou receber.
Com Caridade,
Ofereço Generosidade.

Se eu aconselhar,
De mim vão gostar.
Com honestidade,
Ofereço Verdade.

Se eu imaginar,
Tudo de bom vou criar!
A Bondade espalhar,
E o amor despertar!
Carlos Miguel – 6ºH

S. Martinho e a solidariedade

Se eu vejo uma criança
Que de mim vai precisar,
Amor e Esperança
É o que tenho para lhe dar.

Felicidade aos pobrezinhos,
Conselhos para animar.
Todos os doentinhos
Eu quero ajudar!

Catarina – 6º H

S. Martinho e a Solidariedade

Um Abrigo eu vou dar,
A quem precisar.
Amizade e Carinho,
A um pobrezinho.

Se alguém estiver triste,
Um Sorriso darei.
E se alguém estiver só,
Nunca mais deixarei.

Um Abraço e um Sorriso
A todos darei!

Diana Carolina – 6º H


S. Martinho e a Solidariedade

Eu daria Felicidade, Amor e Alegria,
E muito Carinho a quem nada tem!
A todos dava um beijinho
Ou até mais de cem!

Daria tudo com Afeição,
Muito Amor e Atenção!
Daria, de coração,
Tudo o que tivesse na mão!

Quero a todos lembrar
Que todos devemos ajudar!
Se tiverem pouco para dar,
Tirem do bolso o que podem retirar!

Paulo Neto – 6º H

S. Martinho e a solidariedade

Se eu pudesse, e até aposto,
Daria algo a quem mais gosto!

Aos meus amigos, dava tudo!
Eles são os melhores do mundo!

À minha bela amada,
Que mais lhe posso dar?
Não há nada melhor
Do que muito a amar…

Aos meus parentes,
Dava muito carinho.
E também boas notas
Que são um “um miminho”…

O que realmente importa,
É a Amizade e o Amor.
São os sentimentos
Que têm real valor!

Samuel – 6º H


S. Martinho e a Solidariedade

O episódio que vou contar, passou-se comigo, quando eu tinha oito anos.
Estava a passar, com a minha mãe, por uma rua distante de minha casa. A determinada altura, vimos um sem-abrigo, junto aos caixotes do lixo.
Como era ainda muito pequenina, fiquei chocada, porque não estava preparada para enfrentar estas situações. Quando por ele passei, dei-lhe uma moeda de cinquenta cêntimos que era todo o dinheiro que eu tinha comigo.
No dia seguinte, convenci a minha mãe a levar-lhe um colchão de campismo, uma manta e alguma comida.

Maria Inês – 6º H

A Lenda de S. Martinho (Poema)



A Lenda de S. Martinho

Num dia de forte tempestade,
S. Martinho, valoroso soldado,
No seu belo cavalo montado,
Avistou um velho mendigo,
Quase despido, rotinho,
Suplicando, gelado…
E o que fez S. Martinho?
O Santo não hesitou
E, do cavalo apeado,
A sua mão terna pousou
No ombro do pobre coitado!
Pegou na sua espada,
Deu um golpe no seu manto
E ofereceu uma metade
Ao pobre, com ar de santo.
Apesar de mal agasalhado,
E a chover torrencialmente,
Continuou o soldado
O seu caminho, alegremente.
Mas de súbito e mansinho,
A tempestade amainou…
Apareceu um Sol quentinho,
Que a Terra iluminou!
E para ser recordado
Este acto de bondade,
Pelo Santo praticado,
Nesta época, por encanto,
O frio cessa de gelar
E o calor, feito um manto,
A Terra vem agasalhar!

Catarina Maia – 6º H

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

S. Martinho... Um Poema...

S. Martinho

Ouriços a abrir,
Castanhas a sair!
O magusto a chegar,
A emoção a despertar!
Castanhas a estoirar,
Alegria pelo ar!
Folhas a cair,
O chão a colorir…
A família vai-se juntar
Para o S. Martinho festejar!
No dia de S. Martinho,
Da cama vamos saltar,
Para a festa animar!
O S. Martinho a chegar,
Os pobres vai ajudar!
No Inverno o sol a brilhar!
É a lenda de S. Martinho
Que está aí para ajudar.
A sua capa vai partilhar,
Para os pobres agasalhar!
Com as folhas a dançar,
É o sol que volta a reinar!
O vento as árvores vai despir
Para o S. Martinho abrir!
Com castanhas a saltitar,
O Sol volta ao seu lugar!

Paulo Neto e Luís Costa – 6º H

A Castanha


" O fruto dos frutos, o único que ao mesmo tempo alimenta e simboliza, cai dumas árvores altas, imensas, centenárias, que, puras como vestais, parecem encarnar a virgindade da própria paisagem. Só em Novembro os agita uma inquietação funda, dolorosa, que os faz lançar ao chão lágrimas que são ouriços."

Miguel Torga

S. Martinho - Provérbios


• Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
• Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
• No dia de S. Martinho, fura o teu pipinho.
• No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
• No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
• No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
• No dia de S. Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
• No dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
• Pelo S. Martinho abatoca o pipinho.
• Pelo S. Martinho castanhas assadas, pão e vinho.
• Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
• Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo de um ano já não te faz dano.
• Se o Inverno não erra o caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
• Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
• Verão de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.

(Recolha feita pelos alunos do 6ºF e do 6ºH)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Comemoração do Dia de S. Martinho

As Lendas são narrativas sobre acontecimentos relacionados com uma região ou personagem histórica. Numa lenda, misturam-se factos reais e fantásticos.
Em vésperas de S. Martinho, recordemos a lenda que lhe está associada.

Lenda de S. Martinho


Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Feliz Aniversário, Tiago!


Tiago

O que dizer do Tiago,
Que me deixa sempre triste?
Por que razão é “amargo”?
E em ser “mauzão” ele insiste?

Profª Mª João Marques

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Feliz Aniversário, Patrícia!

Patrícia

Um doce e sereno olhar
O seu rostinho ilmumina...
É um prazer ensinar
Uma tão querida menina!

Profª Mª João Marques

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Relembrando... Onomatopeias


Onomatopeia é uma figura de linguagem através da qual se reproduz um som com um fonema ou palavra.
Ruídos, gritos, canto de animais, sons da natureza, barulho de máquinas, o timbre da voz humana, fazem parte do universo das onomatopeias.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Feliz Aniversário, João!

João

O “meu” pequeno João
Não consegue estar parado.
Às vezes é resmungão...
Mas é logo perdoado!

Profª Mª João Marques

sábado, 25 de setembro de 2010

Feliz Aniversário, Lito!


O Lito

Rosto pálido, corpo franzino,
Olhar meigo, sorriso de mel...
É uma ternura, este menino...
O “meu” doce Lito Emanuel....

Profª. Mª João Marques

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Feliz Aniversário, Inês!

A Inês

De porcelana fina, a Inesinha...
Boquinha perfeita, sorriso em flor.
Tuda nela é uma doce ternurinha...
Inspira carícias, gestos de amor.

Profª. Mª João Marques


Clica AQUI e rebenta os balões!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mais uma excelente animação!

A pedido dos "meus" meninos, aqui fica mais uma animação...


A rookie secret agent faced with a problem not covered in basic training: what to do when a curious pigeon gets inside a multi-million dollar, government-issue nuclear briefcase.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Revisões de Língua Portuguesa

DIVERTE-TE COM ESTE JOGO E MUITOS OUTROS!

Se eu fosse...


O Sonho comanda a Vida e todos nós temos a capacidade de sonhar...
Foi isso que fizeram os meninos e meninas do 5º F e do 5º H...
Sonharam e voaram nas asas do sonho, através da magia das palavras...

SE EU FOSSE…

Se eu fosse um jardim,
Teria flores sem fim!
Se eu fosse uma ilha,
Seria uma maravilha!
Se eu fosse uma aldeia,
Queria as noites de lua cheia...
Se eu fosse o mar,
Correria sem parar...
Se eu fosse uma fada,
Despertaria de madrugada!

Ana Rita, nº1, 5ºH

Se eu fosse o mar,
Teria sereias a cantar…
Se eu fosse o luar,
Iria ser o tempo de amar…
Se eu fosse uma borboleta,
Pintar-me-ia de violeta…
Se eu fosse um violino,
Tocaria, sem parar, o hino!
Se eu fosse um girassol,
Procuraria sempre o Sol!

Bruna, nº3, 5ºH


Se eu fosse um guarda-sol,
Voltar-me-ia para o Sol!
Se eu fosse o mar,
Não pararia de cantar…
Se eu fosse uma sereia,
Refugiava-me na areia…

Catarina, nº5, 5ºH


Se eu fosse o mar,
Brilharia, em mim, o luar!
Se eu fosse sempre criança,
Encheria o Mundo de esperança!
Se eu fosse sereia,
Saltaria até à Lua Cheia!

Carolina, nº6, 5ºH


Se eu fosse o luar,
Seria o momento de amar…
Se eu fosse o anoitecer,
Teria, da noite, o poder…
Se eu fosse uma flauta,
Tocaria as notas da pauta!
Se eu fosse uma raia,
Viveria numa praia!

Diogo, nº8, 5ºH


Se eu fosse um palhaço,
Seria de borracha e aço!
Se eu fosse um girassol,
Correria para o Sol!
Se eu fosse um pintor,
Pintaria numa só cor…
Se eu fosse uma fada,
Seria muito engraçada…
Se eu fosse silenciosa,
Achar-me-iam misteriosa…

Inês Maria, nº9, 5ºH


Se eu fosse uma borboleta,
Gostaria de voar!
Se eu fosse um peixe,
Gostaria de nadar!
Se eu fosse uma estrela,
Gostaria de passear!
Se eu fosse uma fada,
Gostaria de brilhar!
Se eu fosse um sapo,
Gostaria de andar…

Ana Carolina, nº1, 5ºF


Se eu fosse uma fada,
Ficaria encantada!
Se eu fosse um palhaço,
Quebraria o aço!
Se eu fosse um ângulo,
Formaria um triângulo!
Se eu fosse uma folha de papel,
Construiria um carrossel!

André, nº3, 5ºF

Se eu fosse um barco,
Passearia um macaco!
Se eu fosse um gato,
Comeria um rato!
Se eu fosse um tesouro,
Gostaria de ter ouro!

Cláudia, nº5, 5F

Se eu fosse uma borboleta,
Pousaria numa violeta!
Se eu fosse um cantor,
Seria também professor!
Se eu fosse ouro,
Esconder-me-ia num tesouro!

Cristiana,nº6, 5ºH

Se eu fosse um coração,
Seria uma paixão!
Se eu fosse um animal,
Seria rena do Pai-Natal!
SE eu fosse um gigante,
Seria um perigo constante!
Se eu fosse um balão,
Seria um foguetão!

Daniel, nº7, 5ºF

Se eu fosse uma floresta,
Estaria sempre em festa!
Se eu fosse um navegador,
Seria um conquistador!
Se eu fosse um pintor,
Pintaria uma bela flor!
Se eu fosse um marcador,
Seria um escritor!

Diana, nº8, 5ºF

Se eu fosse uma estrela do mar,
Começaria a voar!
Se eu fosse uma carpete,
Andaria de trotinete!
Se eu fosse uma tulipa,
Beberia vinho da pipa!
Se eu fosse um girassol,
Correria para fugir do Sol!

Fábio, nº9, 5ºF


Se eu fosse a Primavera!
Era tão linda como a Vera!
Se eu fosse uma floresta,
Estaria sempre em festa!
Se eu fosse uma rosa,
Seria muito cheirosa!

Joana, nº10, 5ºF

Se eu fosse o mar,
Ajudaria as pessoas a navegar…
Se eu fosse uma televisão,
Seria uma diversão!
Se eu fosse um papel,
Seria pintado por um pincel!
Se eu fosse um vestido,
Seria muito comprido!
Se eu fosse um girassol,
Giraria para o Sol!

João Miguel, nº11, 5ºF

Se eu fosse um peixe do mar,
Iria ver os outros a nadar!
Se eu fosse o próprio mar,
Deixaria todos navegar!
Se eu fosse um mágico,
Seria bombástico!

João, nº12, 5ºF


Se eu fosse um golfinho,
Iria para o Rio Minho!
Se eu fosse umas fada,
Não andaria nada!
Se eu fosse um astronauta,
Iria para Malta!
Se eu fosse um professor,
Compraria um computador!
Se eu fosse uma gaivota,
Comeria uma peixe pota!

Jorge Rúben, nº14, 5ºF

Se eu fosse um brinquedo,
Seria um soldado sem medo!
Se eu fosse um ladrão,
Roubaria um dinheirão!
Se eu fosse uma porta,
Deixaria passar a senhora com a torta!
Se eu fosse um pacote vazio de nata,
Não saberia a nada!

Leonardo, nº15, 5ºF

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Boa sorte!

Faremos, hoje, a última Ficha de Avaliação Sumativa deste ano lectivo.
Por isso, desejo-vos...


Queres experimentar o mesmo com o eu nome?
Então, faz assim...

Clica AQUI. Escreve o teu nome no rectângulo. Faz OK. De seguida, clica na colmeia que fica a baloiçar.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Filme de animação...


Um pequeno filme animado para verem neste dia feriado.
Espero que se divirtam!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança - Uma História de Amor


Era uma vez um Homem Bom... Um Semeador da Paz que “com o seu sorriso de sol – quente, compreensivo, acolhedor; com a sua palavra mansa, com um olhar justo de criança, e com a toda a serenidade e amor” conviveu, durante 50 anos, com crianças que ensinou a ler, a escrever e a contar, deixando em todas elas um rasto de justiça e reconciliação... Amou-as a todas com igual intensidade... Não! Amou mais as desfavorecidas, as afectiva ou economicamente mais carentes... Por isso lhe foi, justamente, atribuído o epíteto de “Professor dos Pobres”.

Esse Homem nasceu, viveu e exerceu o magistério numa aldeiazinha que, pouco a pouco, foi evoluindo, passando a vila e, mais tarde, a cidade. O progresso não trouxe consigo apenas vantagens e, rapidamente, o espaços verdes deram lugar a prédios cinzentos, estradas alcatroadas de negro e ruas sombrias, empedradas de granito e musgo...

As crianças que amava e que, outrora, brincavam, despreocupadamente, nos campos, nas bermas das estradas quase sem trânsito e nos passeios das ruas onde só passavam peões, deixaram de ter um lugar onde brincar...

Então, o Homem Bom que sonhava um mundo de Paz, Alegria e Amor para todas as crianças, sugeriu à autarquia local a construção de um parque infantil, bem no coração do parque da cidadezinha, junto à capelinha da padroeira que, do seu altar, protegeria aqueles seres indefesos.

O Homem sonhou e o sonho realizou-se.

O parque infantil nasceu. Lindo, amplo, pintado com cores alegres, em sintonia com os sorrisos dos petizes que lá brincavam.


Nos dias quentes de Verão, os braços dos frondosos plátanos e das perfumadas tílias, impedindo a entrada dos abrasadores raios de sol, transformavam aquele cantinho num pedacinho de céu.

E o seu Mágico Sonhador, quase diariamente, sentava-se num banco do jardim, a admirar o seu sonho. E sorria. Sorria com uma felicidade tanta que parecia uma criança também!

Pensando, talvez, na sua futura e inevitável ausência, quis perpetuar a sua presença espiritual e deixar, naquele local, um testemunho do seu maior desejo - que aquelas crianças vivessem em Paz para sempre...

Nova sugestão às autarquias locais, desta vez, ignorada... Tristeza profunda. Desânimo...

Mas, como Homem lutador que era, apesar de não ter posses económicas que lhe permitissem custear um “monumento”, correu hortos e estatuários e encontrou, finalmente, a estatuazinha que idealizara: duas crianças abraçadas, em gesto fraternal, sentadas, despreocupadamente, num banquinho de jardim.

Com a devida permissão das autoridade locais, colocou, na relva, junto ao parque infantil, o ternurento “monumentozinho”, materialmente pobre mas de uma riqueza simbólica incalculável. A seu lado, uma pequena rocha onde mandou cravar, em letras de bronze, a inscrição “Pax Vobis”...


Crianças que brincais no parquezinho infantil, brincai em Paz... porque o Homem Bom está no Céu, a olhar-vos, a sorrir-vos e a velar, carinhosamente, por vós...

(No Dia Mundial da Criança, uma singela homenagem ao patrono da nossa escola que dedicou às crianças um amor infinito...)


Profª Maria João Marques

Dia Mundial de Criança

Ficar de novo pequenina

Olhando as crianças brincando
Comecei a pensar
Talvez quando eu era criança
Adulta eu queria ficar...

E mil lembranças
Voltam em minha mente
De quando eu era pequenina
Uma criança somente...

Muitas recordações...
Dias felizes... as emoções
E até das tristezas
Que um dia tive...

Será mesmo que aproveitei?
Será que eu valorizei?
A grandeza... a alegria...
Aquela vivência em plena "folia"?

Será que o adulto eu analisei?
Será que eu acreditei?
Que tudo seria melhor quando eu crescesse?
E adulta eu fiquei!!!!!

E hoje quero confessar
Que a infância me fascina...
E que eu daria tudo....
P'ra ficar de novo pequenina!

Celia Piovesan
(Recolhido pela Joana, nº 10, 5º F)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia Mundial da Criança







O Texto Poético


Relembra AQUI o que aprendemos sobre o Texto Poético.

Depois, testa AQUI os teus conhecimentos.

A Magia Subterrânea - Conclusão


Um alarme disparou e, então, o Senhor das Trevas veio ver o que passava mas, como era pouco esperto, começou a dizer:
- Olha, olha! Ficaram tão malvados que até andaram à tareia e ligaram o alarme. A miúda até desmaiou! – dizia gozando.
- Então, o que aconteceu? – perguntou Jimmy à amiga que, entretanto, acordara .
- Ele já foi embora? – perguntou ela.
- Já, já se foi. Mas o que te aconteceu?
- Eu desmaiei logo que concentrei no vidro a minha energia, mas depois acordei, reparei no que estava a acontecer e fingi que ainda estava desmaiada.
- Então, boa representação! Eu pensei que estivesses mesmo desmaiada! – exclamou Jimmy.
Entretanto, o Senhor das Trevas regressou, abriu a sala e preparou-se para os comer. Pegou neles que, propositadamente, tinham colocado Alexa na frente. Quando ia a comê-los, Alexa deu-lhe uns valentes murros e, ao mesmo tempo, borrifou-o com ácido sulfúrico. Enquanto ele ficou a “derreter”, borrifou o Torto e aconteceu-lhe o mesmo.
Alexa e Jimmy foram vasculhar os pertences do Senhor das Trevas para ver se ele tinha algo mais planeado. Alexa encontrou uma bola, tipo bola de cristal, e viu que havia divisões invisíveis onde estavam os maiores males. Aquela bola só funcionava com estranhos se o Senhor das Trevas estivesse a mais de 1 Km de distância. Como o Senhor das Trevas estava morto, a jovem pôde lançar um feitiço que quebrou aquele mal todo de uma só vez e, para compensar todas aquelas criaturas inocentes, deu-lhe de novo vida na Terra e, finalmente, saiu de lá.
Enquanto na gruta se tinham passado quatro dias, cá fora apenas se passara uma hora. Os dois amigos foram reconhecidos como os heróis da história, pois o Senhor das Trevas também actuava no exterior.
Alexa e Jimmy casaram-se e este, após o casamento, ficou também com super poderes.
- Fantástico! Estupendo! Excepcional! – exclamava Jimmy
Alexa passou a chamar-se “Borbalexa” e o Jimmy ficou “Big Jimmy”. Juntos, formaram a “Dupla Imbatível”.

Patrícia - 5ºF

sábado, 29 de maio de 2010

Feliz Aniversário!



MARIANA

Rosto claro de porcelana,
Cabelo negro a contrastar...
Assim é a Mariana,
Uma beleza a despontar...
Olhar doce de veludo,
Ela cativa quem quer...
Conhece um pouco de tudo,
Esta menina-mulher.

Profª Mª João

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ainda a Poesia...

Na aula de hoje, estivemos a ler vários poemas de Luísa Ducla Soares.

Aqui fica um deles.

MENINA FEIA


A menina feia
Tem dentes de rato
E pêlos nas pernas
À moda de um cacto

A menina feia
Tem olhos em bico
E o seu nariz
Pica como um pico

A menina feia,
Sardenta, gorducha
Não parece gente,
Só lembra uma bruxa

...

Se fechares teus olhos,
A ouvires cantar,
È uma sereia,
Princesa do mar.

Se fechares teus olhos
E chegares pertinho,
Ela cheira a rosas
E a rosmaninho.

Se lhe deres a mão
Vês que é de veludo
E tens uma amiga
Pronta para tudo.

Luísa Ducla Soares
Poderás ler mais poemas desta autora, se clicares AQUI

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Poesia...

Iniciaremos, na aula de hoje, o estudo do texto poético.

Para vos inspirar, aqui ficam dois poemas pequeninos que dediquei aos meus fiéis "bichanos".

(A voz é a do locutor Luís Gaspar)

A Minha Gata Gigi



Licas... A minha outra "Princesa"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Magia Subterrânea - IV

A Magia Subterrânea

- Está bem! Eu conheço o SM melhor do que ninguém, pois já trabalhei para ele e, mais ainda, conheço muito bem isto aqui! – respondeu o indivíduo que se chamava Torto.
O SM tinha preparado uma sala para a “armadilha”. Entretanto, o Torto disse o número do quarto onde estava a armadilha e eles marcaram-no. Tinham diante de si “as Trevas num copo de água”. Havia vampiros sangrentos, havia tudo e mais alguma coisa. Mas, acima de tudo, conheceram o Ser Malvado e descobriram de que lado estava o Torto. Ele era as Trevas representadas num copo. O SM (que, na realidade, se chamava Senhor das Trevas) era todos os vilões numa só pessoa. Com o seu braço elástico e poderoso, o Senhor das Trevas pegou em Alexa, em Jimmy e em todo o seu exército e aprisionou-os numa sala espaçosa e com poderes sobrenaturais. Aquela sala tornava todos os indivíduos bondosos em malvados. A intenção do Senhor das Trevas era torná-los malvados e depois ingeri-los para ficar ainda mais poderoso. Alexa e Jimmy descobriram no sistema de transformação que aquilo os ia tornar malvados. Então, inverteram o sistema, mas um raio lançou-se sobre a jovem.
- Estás bem? – perguntou Jimmy, muito preocupado.
Alexa tinha ficado com super poderes.
- Mas… mas… o que estou eu a fazer com estas asas digitais? E estes sapatos? – interrogou-se Alexa com admiração.
- Eu acho que ficaste com super poderes! – respondeu Jimmy espantadíssimo.
Alexa era a única que os podia ajudar. Para não fazer nada de errado, treinava a magia de maneira a que ficasse melhor. Quando já a dominava razoavelmente bem, encostou as suas mãos no vidro, concentrou toda a sua energia neste e caiu estatelada no chão.
Patrícia - 5º F

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Magia Subterrânea III


A MAGIA SUBTERRÂNEA

Os intraterrestres explicaram que eram pessoas inocentes que o Ser Malvado tinha ido buscar ao fundo do cemitério e que tinham sido enfeitiçados.
Jimmy e Alexa ficaram espantados e aterrorizados.
Os intraterrestres, juntamente com os dois amigos, decidiram, que aquilo não podia continuar, pois, caso contrário, todo o mundo ia ser aprisionado na gruta onde só havia trevas. Decidiram tentar quebrar todos os feitiços, experimentando todas as salas.
Eles iriam ser como um exército, sendo os dois amigos, os chefes.
Descobriram, então, que havia males de todas as espécies e que nunca mais acabavam: Animais ferozes que eram de estimação, bonecas e bonecos acorrentados, legumes malvados, armadilhas, enfim… tudo modificado terrivelmente.
Com paciência e agilidade, conseguiram quebrar todos os feitiços e, de cada vez que o faziam, os libertados, juntavam-se ao exército.
Na verdade, eram todos intraterrestres simpáticos e amigáveis.
Chegaram ao quarto 2000000 onde encontraram um indivíduo que parecia muito só triste e desanimado. O exército foi ter com ele. Alexa e Jimmy perguntaram-lhe o que é que se passava e ele explicou que estava assim porque tinha perdido os amigos, pois todos tinham sido apanhados pelo terrível Ser Malvado.
Estava a mentir, ele próprio trabalhava para o Ser Malvado que, por sua vez, tinha montado uma armadilha.
- Junta-te a nós! – convidou o Jimmy.
- Nós estamos a tentar combater o SM (Ser Malvado) – explicou Alexa.
Patrícia - 5º F


quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Texto Descritivo

Nas últimas aulas, temos estudado o texto descritivo e as suas características.
Lemos e analisámos textos muito belos!
Hoje, tivemos um teste de avaliação sumativa e o tema da composição era, precisamente, a descrição de um parque. Para nos inspirarmos, enquanto escrevíamos, a professora projectou um powerpoint lindíssimo com um belo fundo musical.
Aqui fica ele, a "ilustrar" uma das composições.
(Não te esqueças de ligar o som)

NATUREZA
Há um lugar, muito longe daqui, onde, em apenas três quilómetros, se "ilustra" a Natureza do nosso planeta.
Plantas maravilhosas e únicas cobrem todo o terreno. Nelas crescem flores tão belas, tão belas que parecem saídas do País das Maravilhas.
Por entre as magníficas flores e as plantas verdejantes, escondem-se animais pequeninos como os caracóis, minhocas e outros que vivem à sombra dos maiores.
Junto às grandes árvores onde os passarinhos fazem os ninhos, vivem as raposas que se entretêm a apanhar coelhos.
Na planície, pastam as ovelhas que, de longe a longe, se vão refrescar ao rio dos patos. Sim... lá passa um lindo rio de águas frias e limpas que leva os patitos a navegar no seu leito.
O som dos pássaros, do vento e das folhagens domina o ar...
São sítios como este que nos levam a pensar: "Como é possível um Planeta tão lindo estar a ser destruído?"

Samuel - 5ºH


terça-feira, 11 de maio de 2010

A Magia Subterrânea II


A MAGIA SUBTERRÂNEA II

Surgiu, então, a caverna e, na mão de Alexa, saído não se sabia de onde, caiu um papel com uma mensagem tenebrosa “Quem tentou entrar nesta caverna, nunca mais daqui saiu!”
Destemidos e curiosos como eram, decidiram entrar, apesar do terrível aviso!
Ficaram espantados! Luzes multicolores “passeavam-se” diante dos seus olhos e, quando o Jimmy tentou tocar numa delas, ouviu-se uma voz, vinda de uma máquina, que perguntava que aposento é que eles queriam visitar. Havia dois milhões!! Escolheram o 557.
Mal abriram a porta, avistaram “personagens” que conheciam das histórias infantis: Cinderela, Branca de Neve, Gata Borralheira, Capuchinho Vermelho, Barbie, etc., amarradas a uma cama!
Saíram e entraram no quarto 888. Aqui, surgiram seres humanos muito pequeninos que, mal viram os dois jovens, começaram a atacá-los.
Alexa estava distraída.
- Cuidado, Alexa! – gritou Jimmy, lançando-se sobre ela, evitando que ela se magoasse.
- Obrigada, Jimmy! Se não fosses tu! – agradeceu.
Pegaram, então, num jarro que os intraterrestres tinham atirado ao ar e ficaram dentro de uma bolha de ar que os protegeu. E pensando num plano, saltaram por cima deles como num jogo.
O que eles não sabiam é que tinham acabado de desfazer um feitiço que um ser maléfico lhes tinha lançado.


Patrícia - 5º F

(Ilustração feita por Luís Filipe Silva - 5º H)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Prova de Aferição de Língua Portuguesa - 2010

Queres conhecer a Prova de Aferição de Língua Portuguesa?

Cicla AQUI e tenta resolvê-la.